17 outubro 2009

A alma já farta

“Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.”
Charles Chaplin

Emmanuel Inácio

Que revolta monetária há de vir para chamarmo-nos novamente de capitalistas?
Quantas vidas ainda vão ser jogadas fora para sermos intitulados heróis?
E as medalhas de honra ao mérito?
E os engravatados no palanque?
As mães sem os filhos, pais desordenados, o país, o nacionalismo,
As carceragens, os presidiários, os militares, os aidéticos,
Pessoas partidárias, homens e mulheres canalhas,
Preconceito, pré-sal, previdência social,
Um conceito racial à população mundial,
Os proletariados e os empresários,
Os guerreiros e os funcionários,
Os paralíticos humanos do mais belo porte físico,
Os humanitários, os que praticam humanidade,
E a humildade, onde estão?
Onde está a promessa de melhora?
As mentiras contadas, juradas, que viram verdades aos nossos olhos mas que não são concretizadas,
Quantas guerras frias terão de ser travadas?
Quantas mentes trocarão de posição?
O que é sanado acaba ferido, e os vícios por revolução?
Os relacionamentos encerrados, o casamento, as alianças de direita e esquerda,
O mal sentido das coisas, o reflexo embaçado no vidro do carro, alcoolizado, embriagado, drogado,
Altamente sedentário, por leis, por conseqüências, pelo tráfego e o tráfico,
Onde estão os irresponsáveis por esses atos?
Os fatos que não aconteceram
De fato dou por encerrado, a humanidade sem humildade, cega, não vive mais chora,
Cala e ignora ao olhar fechado, cerrado, que cobre suas meninas e não aceitam suas próprias vidas,
E agora, qual o próximo passo?

Um comentário:

Eu por mim mesmo...